Oi galerinha da 7ª Série
Nessa unidade
aprendemos que o termo "Cidadão de papel"
se refere ao desconhecimento por parte das pessoas de seus direitos ou o não
respeito a eles e às leis instituídas em nosso país que, muitas vezes, não saem
do papel. Assim, com base nas idéias de Gilberto Dimenstein, autor do livro
"O Cidadão de Papel - a infância, a
adolescência e os direitos humanos no Brasil" (1993), a
expressão "cidadão de papel" se refere a “um cidadão com direitos
adquiridos, mas não usufruídos e isso acontece na grande maioria, por falta de
informação. O Estado fornece condições para que sejam conhecidos e
proporcionados aos cidadãos, apenas os "benefícios" que a ele,
Estado, sejam convenientes e interessantes. Dessa forma, para ele, pouco
importa que o cidadão tenha conhecimento dos direitos que possui, pois, assim,
não há reivindicações e muito menos lutas pela aquisição desses direitos, por
parte dos cidadãos”.
Assim, para
deixarmos de ser um cidadão como esse,
precisamos conhecer nossos direiros, lutar para que o cumprimento deles seja assegurado e precisamos também cumprir nossos deveres.
Convido vocês a publicarem neste espaço as fotos dos nossos "flagrantes de cidadania (?)" e a elegerem o "verdadeiro cidadão" da nossa comunidade.
Lembrem-se: não podemos sair por aí publicando fotos das pessoas sem a permissão delas. Assim, precisamos primeiro perguntar se pode.
Mãos à obra!
FLAGRANTES DE CIDADANIA (?)
 |
Jéssica, Izabela, Paloma, Janaína e Vanessa, alunas
da 7ª série do turno vespertino preparando-se para buscar
os "flagrantes de cidadania" |
|
Sala do CEDRO depois de meia tarde de aula
|
 |
Sala da 7ª Série do turno vespertino após algumas aulas
|
 |
Pátio do CEDRO após o intervalo |
 |
Jéssica mostrando uma árvore que fora cortada e queimada
na rua
|
 |
Marcelo no centro de abastecimento mostrando o
lixo jogado no chão
|
 |
Lixo jogado na rua próximo ao muro do antigo cemitério
Há no muro uma frase quase apagada com a mensagem:
"Não jogue lixo aqui." |
 |
Montanha de lixo jogada próximo ao Rio Jacuípe,
na Rua Beira Rio.
Detalhe: em Barreiros há coleta de lixo, que é feita 3 vezes por semana
|
 |
Filipe, aluno da 5ª série do turno vespertino jogando lixo na cesta. |
Observando os "flagrantes de cidadania" feitos pelos alunos, é fácil notar que o lixo que é jogado em locais indevidos é um dos principais problemas enfrentados pela comunidade.
Na escola, esse problema é notório, apesar de em cada sala de aula e no pátio possuírem cestas para que o lixo seja depositado.
É preciso que nossos alunos aprendam a exercer a verdadeira cidadania, colocando em prática os aprendizados adquiridos no convívio familiar e, também na escola. Assim, todos contribuirão para que tenhamos ruas limpas e também uma escola limpa.
Como última atividade do nosso projeto "Cidadão de papel", os alunos da 7ª série produziram, individualmente, um texto mostrando as diferenças entre o "verdadeiro cidadão" e o "cidadão de papel".
O texto abaixo foi escrito pela aluna Carolaine Oliveira Magalhães e revela as aprendizagens adquiridas pela turma sobre o assunto.
"O verdadeiro cidadão é aquele que respeita os mais velhos, que não joga lixo no chão, que ajuda o próximo e etc. O verdadeiro cidadão tem que cumprir com seus deveres e respeitar as leis.
O cidadão de papel tem seus direitos, mas não são cumpridos ou eles não sabem que tem esse direito.
Um cidadão também tem seus direitos, como: direito à educação, ao lazer, à moradia, à saúde, a uma boa alimentação e etc.
Um cidadão tem que ser assim e muito mais do que isso e também tem que ter os seus direitos respeitados."
Fazer esse trabalho foi muito gratificante. Espero que os alunos e as alunas coloquem em prática tudo que aprenderam durante as aulas.
Beijos no coração!!!
Pró Emília
Obs.: esta aula foi uma adaptação de um plano de aula